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Mostrando postagens de março, 2011

A Literatura de Cordel e a Influência Africana

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Praça Inácio da Catingueira em Catingueira Paraíba Fonte da Imagem: http://lindeiltonleite.blogspot.com/2009_05_01_archive.html      Quando se pergunta as origens de nossa literatura de cordel a resposta é sempre a mesma: o cordel tem origem lusitana. Os cordelistas da academia difundiram essa tese com base nos estudos de Luís da Câmara Cascudo, contudo, se lermos com atenção o mesmo autor, veremos que não é bem assim. Há poucos dias recebi de presente do amigo Carlos Verçosa, mestre em haicai, quando fui beber um Jatobá lá no Sodré, onde viveu e morreu Castro Alves, dois volumes da Fundação Casa Rui Barbosa intitulado “Literatura Popular em Versos” um de Estudos e outro de Antologia. Foi o que faltava para embasar o que eu e outros poetas populares já sabíamos: a literatura de cordel brasileira também tem origem africana. Deixo a palavra agora com Manuel Diégues Júnior no seu estudo “Ciclos Temáticos na Literatura de Cordel” do referido volume: Esta influência, de orig

Inspirado em foto de moça distante

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                                      Foto do ensaio "CorpoRevelado" por Marina Silva Nem sei os passos da moça, De tão linda fiz poema, Escolhendo a foto por voto Nem se preocupei com tema. E sem saber dessas normas, Sei da expressão de tristeza, Sei da expressão de ternura, Sei na meiguice a grandeza E sei no gesto o suave, A elegância e a fineza. Não sei se a moça olhava a terra, Como mãe de carne e sangue; Quem sabe expressão mais dura De alguma coisa que nos zangue. E quem sabe da beleza Sabe bem que impressiona Entrego esses versos singelos De quem a beleza é dona.

Bloco Boca de Brasa - Carnaval de Salvador 2011

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Letra da nossa marchinha Sou viciado em viver A vida fazendo versos... Poeta de peito aberto P'ra todas dores do mundo No carnaval vamos fundo Marchando até no deserto... Sou viciado em viver A vida fazendo versos...

No Galope Martelando o Carnaval

A Bahia que é terra da alegria Com a tristeza debaixo do tapete, É madrasta que bate com cacete, Espremendo nas cordas da folia Todo filho que não compra a alforria P’ros galopes do inverso do divino, Com cordeiros de Deus cantando em hino O nocaute no pobre moribundo; Ôh mundinho que raso não vai fundo, No qual funda a tristeza e o desatino.