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Mostrando postagens de abril, 2010

Acho que fiz outro soneto...

Sombra do meio-dia Como seu andar distrai, me dá prazer, Destrói o que tem em mim de desumano, Na sombra dum céu cinza me faz ver A natureza clara noutro plano. Assim, sem salto, posso perceber As curvas que seu corpo faz, sem dano De nessas curvas minha mão perder Seu detalhe escondido em cada pano. E despido de orgulho vai meu ser, Beijar a flor que brota sem engano De no néctar dessa flor deter, Apenas numa, toda estação do ano. Mas pobres rimas não vão descrever, Que agora deixa são... me deixa insano.

O FILHO QUE BATEU NA MÃE NA SEXTA-FEIRA SANTA E VIROU O CÃO

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Por Paulo Luz                                       Nas bandas de minha terra                                       Se vê de tudo nesse mundo,                                       Vemos até índia crente                                       Com um filho vagabundo                                       Que bate nela em dia santo,                                       Quando a bate, bate tanto,                                       Vira monstro, o cão, o imundo...