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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Cantiga a moda antiga

Como pode o jardineiro Evitar assim a flor, Como pode moça a lua Nascer sem o sol se pôr... Podendo assim como o não É só maneira do sim, Como tantas vezes versos Se foram e vieram em mim. Evitei a mim moça linda, Mas um certo dia eu vi Num jardim de tantas rosas Uma flor que me perdi; Deixando rosas de lado Quis aquela flor por bem: Sempre viva no meu peito Da sempre-viva eu refém. Evitei a mim linda moça, Até um dia no Solar Ver o Sol junto com a Lua No céu a tarde a namorar; Depois o Sol foi dormir E a Lua moça traquina Brincou com constelações Na noite de quina a quina. Por fim, na esquina do céu, No jardim de cheiro bom, Numa trova a moda antiga Descobri qual nosso tom: A sempre-viva entre rosa, O Sol vivendo com a Lua, Verso com dedo de prosa... Quem sabe a gente na rua.

Trova-net

Moça me pede um poema, Pede pedindo favor... Fiquei sem saber qual tema, Se amizade ou se é de amor.

Triolé

Do morro vejo amplidão, Da maré vejo infinito, Ao chão coisas como são... Do morro vejo amplidão, Sem santo sem mundo cão Contra maré o morro fito... Do morro vejo amplidão Da maré vejo infinito.