Acho que me meto noutro soneto

Foto: Paulo Magalhães

Soneto IX
                    À Carol Cruz

Segure a flor angélica da idade,
Pois tão inconstante é o tempo presente
E constância só vem no que já sente
Passado o peso em zelo de saudade.

Sorria desse mundo de maldade,
A pureza dum gesto faz a gente
De beleza na terra ter semente
E todo preconceito romper grade.

Ante tudo um turbante reinvente,
Daqueles que se faz profundidade
E na cabeça toque toda a mente.

Ante nada que seja essa verdade:
Nada retire, nada ponha ou tente
Do que sem fazer nada nos invade.

Comentários

rOtinA poEtiCa disse…
vc é genial Toustoi,
muito foda!

Zezé olukemi
Obrigado Zezé, você que é muito generoso. Saudade. Abraço.

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