Por fim um soneto...
Soneto da Despedida
“E ondas seguidas de saudade,
Sempre na tua direção,
Caminharão, caminharão,
Sem nenhuma finalidade.”
Cecília Meireles
Nosso amor não nasceu na poesia
Nem morrerá com chuva após o vento,
Também não morre assim nossa alegria
Nesse leve afastar tão terno e lento.
Só não há mais fim, digo fim do dia
Em que esperamos sós um sentimento,
Como as ondas dum vem, dum vai, dum ia,
Trazendo a paz, levando o rompimento.
Nesse vento que traz chuva morria
O que só ficou só no pensamento...
O amor não ergueu firme engenharia.
Com o vaivém das ondas, nosso acento
Será o seu sem nenhuma fantasia,
E meu verso, confesso, mais atento.
“E ondas seguidas de saudade,
Sempre na tua direção,
Caminharão, caminharão,
Sem nenhuma finalidade.”
Cecília Meireles
Nosso amor não nasceu na poesia
Nem morrerá com chuva após o vento,
Também não morre assim nossa alegria
Nesse leve afastar tão terno e lento.
Só não há mais fim, digo fim do dia
Em que esperamos sós um sentimento,
Como as ondas dum vem, dum vai, dum ia,
Trazendo a paz, levando o rompimento.
Nesse vento que traz chuva morria
O que só ficou só no pensamento...
O amor não ergueu firme engenharia.
Com o vaivém das ondas, nosso acento
Será o seu sem nenhuma fantasia,
E meu verso, confesso, mais atento.
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